28.07 | T. de deslocação 07:05:22 | Vel. Média 12,2 Km/h | Vel. Máxima 59,5 Km/h
Estava
muito nevoeiro e algum frio na saída do Cebreiro.
Durante
os primeiros dez quilómetros o caminho caracteriza-se por uma alternância contínua
entre subidas e descidas. Só na subida para o Alto do Poio é que se torna um
pouco mais íngreme. Estava tanto nevoeiro que mal se conseguia ver a Estátua
Santiago Peregrino, que se encontra aí no alto.
... ou companheiros de viagem tal era o nevoeiro.
Já
ia a manhã quase a meio quando o nevoeiro começou finalmente a dissipar.
Desde
os últimos quilómetros da subida ao Cebreiro que nos encontrávamos na região
autónoma da Galiza e a vegetação frondosa começava a marcar presença por todo o
lado.
Com
uma dimensão generosa e com cerca de 800 anos de vida este castanheiro em
Triacastela já assistiu seguramente à passagem de muitos peregrinos.
O
caminho cruza diversas pequenas povoações.
A
vegetação
é uma presença constante.
Peregrino
no caminho.
A
caminho de Sarria.
Na
imagem, um Café em Sarria com fabulosos tortillas, feitas na hora. Existiam em
todos os cafés e era um dos nossos “lanches” preferidos.
Caminho
mais estreito agora já no sentido de Portomarín.
O
perfil indicava que teríamos uma subida de vários quilómetros pela frente e só
depois uma descida até Portomarín.
Tal
como noutras situações anteriores, a imagem que o perfil transmitia dada a sua
escala não era exactamente fidedigna. A realidade era sempre um pouco mais dura
do que a sua representação parecia antever.
No terreno, constatava-se
um contínuo “sobe e desce” tão característico da Galiza e de vez em quando
apareciam também, prados com vacas.
As
constantes oscilações do terreno tornaram-se um verdadeiro teste de resistência
e dificultaram a progressão.
A
Ponte que atravessa o Rio Minho ou Miño como aqui é designado, conduziu-nos até
à entrada de Portomarín.
Portomarín
é uma povoação deslocada para este local devido ao lago formado pela represa de
Belesar ter inundado a original povoação no início da década de sessenta do
século passado.
A
escadaria ao longe com a capela de Nuestra Senõra de las Nieves do Séc. XII no
cimo.
A
escadaria de entrada na cidade segundo consta, contém um arco que pertencia à
ponte romana pré-existente e que se encontra submersa.
O perfil indicava agora o que deveria ser uma subida constante durante
aproximadamente quinze quilómetros. Mas afinal não era.
O
caminho prosseguia através de um contínuo “sobe e desce” entre paisagens sempre
marcadas pela imensa vegetação.
A
etapa encerrou em Palas de Rei.
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