quarta-feira, 26 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Caminho Francês | Etapa 9 - Manhã | Palas de Rei a Santiago de Compostela
67,21 Km
28.07 | T. de deslocação 04:56:34 | Vel. Média 13,6 Km/h | Vel. Máxima 44,9 Km/h
Muito
frio nessa manhã. Em poucos quilómetros chegámos a Melide, uma povoação com
cerca de 10.000 habitantes e com uma interessante ponte medieval.
Tal como no dia anterior, o caminho prossegue através de um contínuo “sobe e desce” entre paisagens marcadas pela imensa vegetação. O caminho cruza também, algumas pequenas aldeias.
O monte do Gozo é conhecido por ser o local a partir do qual os peregrinos conseguem visualizar pela primeira vez o local do seu destino. Fica já muito perto da cidade.
De seguida fomos tratar da compostelana, que é um certificado emitido perante a apresentação da credencial carimbada na viagem e finalmente fomos almoçar.
28.07 | T. de deslocação 04:56:34 | Vel. Média 13,6 Km/h | Vel. Máxima 44,9 Km/h
Já faltavam poucos
quilómetros para Compostela.
Tal como no dia anterior, o caminho prossegue através de um contínuo “sobe e desce” entre paisagens marcadas pela imensa vegetação. O caminho cruza também, algumas pequenas aldeias.
Com menos acidentes topográficos
a progressão revela-se mais fácil que no dia anterior. O terreno envolvente
apresenta contudo, características semelhantes.
O monte do Gozo é conhecido por ser o local a partir do qual os peregrinos conseguem visualizar pela primeira vez o local do seu destino. Fica já muito perto da cidade.
A entrada na cidade de
Compostela foi feita de forma muito tranquila, sem pressa. Começava a despedida
ao caminho.
A credencial que viajou
desde Saint Jean Pied de Port até Santiago, com todos os carimbos da viagem.
Finalmente a chegada à
Praça Obradoiro.
As emoções misturam-se à
porta da Catedral. Por um lado, a enorme satisfação pela finalização da tarefa
um sentimento de “dever cumprido”. Por outro lado, alguma nostalgia, porque
afinal de contas passaram tão rápido estes dias!
De seguida fomos tratar da compostelana, que é um certificado emitido perante a apresentação da credencial carimbada na viagem e finalmente fomos almoçar.
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Caminho Francês | Etapa 8 | Cebreiro a Palas de Rei
86,66 Km
28.07 | T. de deslocação 07:05:22 | Vel. Média 12,2 Km/h | Vel. Máxima 59,5 Km/h
De
repente, do nada, apareciam peregrinos ...
... ou companheiros de viagem tal era o nevoeiro.
28.07 | T. de deslocação 07:05:22 | Vel. Média 12,2 Km/h | Vel. Máxima 59,5 Km/h
Estava
muito nevoeiro e algum frio na saída do Cebreiro.
Durante
os primeiros dez quilómetros o caminho caracteriza-se por uma alternância contínua
entre subidas e descidas. Só na subida para o Alto do Poio é que se torna um
pouco mais íngreme. Estava tanto nevoeiro que mal se conseguia ver a Estátua
Santiago Peregrino, que se encontra aí no alto.
... ou companheiros de viagem tal era o nevoeiro.
Já
ia a manhã quase a meio quando o nevoeiro começou finalmente a dissipar.
Desde
os últimos quilómetros da subida ao Cebreiro que nos encontrávamos na região
autónoma da Galiza e a vegetação frondosa começava a marcar presença por todo o
lado.
Com
uma dimensão generosa e com cerca de 800 anos de vida este castanheiro em
Triacastela já assistiu seguramente à passagem de muitos peregrinos.
O
caminho cruza diversas pequenas povoações.
A
vegetação
é uma presença constante.
Peregrino
no caminho.
A
caminho de Sarria.
Na
imagem, um Café em Sarria com fabulosos tortillas, feitas na hora. Existiam em
todos os cafés e era um dos nossos “lanches” preferidos.
Caminho
mais estreito agora já no sentido de Portomarín.
O
perfil indicava que teríamos uma subida de vários quilómetros pela frente e só
depois uma descida até Portomarín.
Tal
como noutras situações anteriores, a imagem que o perfil transmitia dada a sua
escala não era exactamente fidedigna. A realidade era sempre um pouco mais dura
do que a sua representação parecia antever.
No terreno, constatava-se
um contínuo “sobe e desce” tão característico da Galiza e de vez em quando
apareciam também, prados com vacas.
As
constantes oscilações do terreno tornaram-se um verdadeiro teste de resistência
e dificultaram a progressão.
A
Ponte que atravessa o Rio Minho ou Miño como aqui é designado, conduziu-nos até
à entrada de Portomarín.
Portomarín
é uma povoação deslocada para este local devido ao lago formado pela represa de
Belesar ter inundado a original povoação no início da década de sessenta do
século passado.
A
escadaria ao longe com a capela de Nuestra Senõra de las Nieves do Séc. XII no
cimo.
A
escadaria de entrada na cidade segundo consta, contém um arco que pertencia à
ponte romana pré-existente e que se encontra submersa.
O perfil indicava agora o que deveria ser uma subida constante durante
aproximadamente quinze quilómetros. Mas afinal não era.
O
caminho prosseguia através de um contínuo “sobe e desce” entre paisagens sempre
marcadas pela imensa vegetação.
A
etapa encerrou em Palas de Rei.
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