segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Trail Amigos da Montanha


Os BTR estiveram este domingo em Barcelos para participar no Mini Trail de 25 Km organizado pelos Amigos da Montanha. Desta vez, os trilhos percorreram-se sem bicicletas, num dia sombrio e com alguma chuva. A prova, um pouco dura, principalmente para quem não está habituado a estas andanças, desenrolou-se sem grandes sobressaltos, num percurso bem sinalizado, bem apoiado pelos elementos da organização e com passagens fantásticas, faltou mesmo um raio de sol para completar o cenário:)
Depois da meta, ainda assistimos à chegada dos primeiros atletas do Trail de 60 Km, num momento simpático de grande desportivismo entre o português Carlos Sá e o espanhol Fernando Arca Casal que cortaram a meta lado a lado após 5h16 de corrida.



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

2ª Maratona do Gerês
















BTR com o grande Campeão David Rosa antes da partida.





quarta-feira, 26 de setembro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Caminho Francês | Etapa 9 - Manhã | Palas de Rei a Santiago de Compostela

67,21 Km
28.07 | T. de deslocação 04:56:34 | Vel. Média 13,6 Km/h | Vel. Máxima 44,9 Km/h 


Muito frio nessa manhã. Em poucos quilómetros chegámos a Melide, uma povoação com cerca de 10.000 habitantes e com uma interessante ponte medieval.


Já faltavam poucos quilómetros para Compostela.

Tal como no dia anterior, o caminho prossegue através de um contínuo “sobe e desce” entre paisagens marcadas pela imensa vegetação. O caminho cruza também, algumas pequenas aldeias.
 


Com menos acidentes topográficos a progressão revela-se mais fácil que no dia anterior. O terreno envolvente apresenta contudo, características semelhantes.

O monte do Gozo é conhecido por ser o local a partir do qual os peregrinos conseguem visualizar pela primeira vez o local do seu destino. Fica já muito perto da cidade.
 



A entrada na cidade de Compostela foi feita de forma muito tranquila, sem pressa. Começava a despedida ao caminho.



A credencial que viajou desde Saint Jean Pied de Port até Santiago, com todos os carimbos da viagem.

Finalmente a chegada à Praça Obradoiro.

As emoções misturam-se à porta da Catedral. Por um lado, a enorme satisfação pela finalização da tarefa um sentimento de “dever cumprido”. Por outro lado, alguma nostalgia, porque afinal de contas passaram tão rápido estes dias!

De seguida fomos tratar da compostelana, que é um certificado emitido perante a apresentação da credencial carimbada na viagem e finalmente fomos almoçar.
 
  

Caminho Francês | Etapa 8 | Cebreiro a Palas de Rei

86,66 Km
28.07 | T. de deslocação 07:05:22 | Vel. Média 12,2 Km/h | Vel. Máxima 59,5 Km/h 
 


Estava muito nevoeiro e algum frio na saída do Cebreiro.


Durante os primeiros dez quilómetros o caminho caracteriza-se por uma alternância contínua entre subidas e descidas. Só na subida para o Alto do Poio é que se torna um pouco mais íngreme. Estava tanto nevoeiro que mal se conseguia ver a Estátua Santiago Peregrino, que se encontra aí no alto. 


De repente, do nada, apareciam peregrinos ...
... ou companheiros de viagem tal era o nevoeiro.
 


Já ia a manhã quase a meio quando o nevoeiro começou finalmente a dissipar. 
 


Desde os últimos quilómetros da subida ao Cebreiro que nos encontrávamos na região autónoma da Galiza e a vegetação frondosa começava a marcar presença por todo o lado.
Com uma dimensão generosa e com cerca de 800 anos de vida este castanheiro em Triacastela já assistiu seguramente à passagem de muitos peregrinos.


O caminho cruza diversas pequenas povoações.



A vegetação é uma presença constante.

Peregrino no caminho.



A caminho de Sarria.



Na imagem, um Café em Sarria com fabulosos tortillas, feitas na hora. Existiam em todos os cafés e era um dos nossos “lanches” preferidos.



Caminho mais estreito agora já no sentido de Portomarín.


O perfil indicava que teríamos uma subida de vários quilómetros pela frente e só depois uma descida até Portomarín.

Tal como noutras situações anteriores, a imagem que o perfil transmitia dada a sua escala não era exactamente fidedigna. A realidade era sempre um pouco mais dura do que a sua representação parecia antever.
 


No terreno, constatava-se um contínuo “sobe e desce” tão característico da Galiza e de vez em quando apareciam também, prados com vacas.


As constantes oscilações do terreno tornaram-se um verdadeiro teste de resistência e dificultaram a progressão.


A Ponte que atravessa o Rio Minho ou Miño como aqui é designado, conduziu-nos até à entrada de Portomarín.


Portomarín é uma povoação deslocada para este local devido ao lago formado pela represa de Belesar ter inundado a original povoação no início da década de sessenta do século passado.
A escadaria ao longe com a capela de Nuestra Senõra de las Nieves do Séc. XII no cimo.

A escadaria de entrada na cidade segundo consta, contém um arco que pertencia à ponte romana pré-existente e que se encontra submersa.

O perfil indicava agora o que deveria ser uma subida constante durante aproximadamente quinze quilómetros. Mas afinal não era.


O caminho prosseguia através de um contínuo “sobe e desce” entre paisagens sempre marcadas pela imensa vegetação.


A etapa encerrou em Palas de Rei.