25.07 | T. de deslocação 06:38:55 | Vel. Média 19,7 Km/h | Vel. Máxima 44,6 Km/h
A etapa teve início em Hontanas.
Até
Castrojeriz, o perfil ligeiramente descendente serviu como um bom incentivo
para dar início à etapa.
Pouco
depois, surgiam as Ruínas do Convento de San Antón, convento do Séc. XV.
A
povoação de Castrojeriz deve o seu nome ao Castelo, agora em ruínas localizado no
cimo do monte. A Igreja de Nuestra Senõra del Manzano com início de construção
em 1214, apresenta características de transição entre o estilo Românico e o
Gótico e está à direita na imagem.
À
semelhança de outras povoações o caminho é uma referência importante no
urbanismo local.
Depois
de Castrojeriz o cenário muda de figura e uma subida de destaque aproximava-se.
A “encosta famosa” como referia um peregrino à nossa passagem, com apenas 110m
mas que vencia essa diferença segundo o perfil, em apenas dois ou três quilómetros,
começava agora a destacar-se calmamente no horizonte.
Agora
já mais próxima.
Como
o piso não apresentava irregularidades a subida não apresentou grandes
dificuldades.
Depois
de vencida a subida, uma visão panorâmica até perder de vista em todos os
quadrantes.
A
descida também com visão ampla da planície.
Pouco
depois, a Ponte Fitero em Itero de la Vega, sobre o Rio Pisuerga, construída no
Séc. XI é a fronteira entre a província de Burgos e a província de Palencia.
Mais
campos com girassóis próximo de Boadilla del Camino. Ainda muita meseta pela
frente para percorrer.
Já
a poucos quilómetros de Frómista surge o Canal de Castilla.
Este
canal cujas obras tiveram início em 1753, pretendia criar uma rede de
comunicações fluvial que serviria para distribuir os cereais.
A
partir de 1959, foi encerrado à navegação e passou a funcionar ao nível da
rega, abastecimento de água às populações e força motriz para as pequenas
centrais hidro-elétricas.
Os
quilómetros seguintes, até Carrión de los Condes foram realizados entre as
marcações existentes.
O caminho cruza, durante os quilómetros seguintes vários campos de cultivo e os campos de girassóis marcam outra vez presença.
O
arco de San Benito marca a entrada em Sahagún. Já nos encontrávamos agora na
província de Leon. O arco foi construído em 1662 segundo o projeto do arq.
Felipe Berrojo substituindo a portada Românica anterior, que se encontrava em
ruínas.
A
Estrada Nacional N-120 foi projetada de forma a passar por baixo do arco, numa
clara alusão ao Arco do Triunfo.Existiu também um mosteiro construído em 1121
mas do qual restam apenas pequenas partes que sobreviveram às revoltas e aos
incêndios que o destruíram.
Tempestade,
vento forte e alguma chuva foi a nossa companhia durante alguns quilómetros
algures depois de Calzadilla.
Durante
algumas dezenas de quilómetros não encontrámos nada nem ninguém, só mesmo o
caminho entre campos. A tempestade aproximou-se o vento aumentou e apareceu
alguma chuva para acompanhar. O vento Sul estava tão forte que rolávamos
encostados à esquerda com medo de sermos arrastados pelos campos. Sem qualquer
tipo de abrigo e longe de tudo, mesmo da última povoação, tivemos mesmo que
avançar. Felizmente mais tarde, a tempestade cruzou o caminho e deslocou-se
para Norte.
No dia seguinte, surgiram notícias de prejuízos na
zona, causados por esta tempestade.A etapa acabou em Mansilla de las Mulas.
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