domingo, 7 de setembro de 2014

Epílogo a Finisterra e Muxia | 3 Dias - 235 km | Santiago a Finisterra


88.65 Km
09.08 | T. deslocação 06:45:40 |Vel. Média 13,1 Km/h |Vel. Máxima 52,3 Km/h

 
Mais uma vez, no caminho. O ponto de partida desta vez, foi o mesmo que a chegada, a Praça Obradoiro, contígua à fachada da Catedral.

Fica sempre estranho dar a partida, a partir de um espaço que habitualmente nos recebe no fim da jornada, mas neste caso teve que ser assim. Este epílogo, associado à parte final do caminho após a chegada a Santiago é a parte do caminho para quem quer continuar “até ao fim do mundo” ou “fim da terra” ou também como é conhecida “A costa da Morte” simbolicamente representada pelo pôr-do-sol no Oceano sem fim.
Partimos em direção a Poente, quadrante para onde se encontra orientada a fachada da Catedral. 




A partida ocorreu sob um céu cinzento escuro e logo poucos metros à frente, após a saída da praça, em conversa com peregrinos avisaram da forte “tormenta” que aí vinha.
Com um aviso tão pouco auspicioso relembramos a informação que as previsões atmosféricas não sugeriam nada de grave e com essa esperança partimos.

Em poucos quilómetros, a praça deu lugar às ruas da cidade, que se transformaram em acessos locais e depois em trilhos pela montanha.



Em Ponte Macieira a ponte medieval de finais do Séc. XIV, conhecida localmente como Ponte Vella oferece uma vista privilegiada sobre o Rio Tambre.




Pequena cascata no Rio Tambre. Pouco à frente, visita ao núcleo central de Ponte Maceira que se encontra bem preservado.

O nosso itinerário desta vez, era simples. Primeiro até Finisterra, ou Fisterra em Galego, depois seguir para Múxia a Norte, e depois retornar a Santiago.
  



O percurso tornou-se mais acidentado mas sempre acompanhado de paisagens com muito verde.



Durante alguns quilómetros tivemos como companhia o Rio Xallas que serpenteava lá mais abaixo. Ficou mais frio, muito nevoeiro e aparecia alguma chuva de vez em quando mas nada grave. Talvez a tal "tormenta" anunciada tenha seguido outro caminho.



Chegamos pouco depois ao ponto de subdivisão. À direita o caminho prosseguia para Muxia, à esquerda para Finisterra. Seguimos pela esquerda.



Estávamos agora em Corcubión. A Ria tem o mesmo nome. Faltavam agora poucos quilómetros para Finisterra.


Esta região está situada nos confins desta parte ocidental e é considerada uma terra mágica envolta em algum misticismo.


Com paisagens fantásticas, mas com um tempo normalmente muito instável somado ao fato de ser uma região remota reforça esse caráter. 


A gastronomia merece um sublinhado especial. O polvo especialmente na versão "à Galega" é uma referência incontornável por estes lados.















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